Na mesma memorável noite, num bar da Cidade Baixa à quilômetros dali, bebia escorada num balcão de pernas cruzadas Betina.
_ Rick, traz mais uma pra mim, sim?
_ Tá na mão. - afirmou o garçom.
Betina foi até o banheiro, ao voltar viu de longe um cara chegando, de mochila surrada e passos calmos. Sentou-se ao lado dele e começou um papo. Achou-o interessante, mesmo que discreto conseguia dizer o que queria, e assim conversaram bastante entre uma gargalhada e outra.
_ Então eu posso te chamar de JP mesmo?
_ É claro que pode.
JP também curtiu ela, porém não pôde julga-la discreta, pelo contrário. Seu desprendimento em falar e sorrir sendo leve e segura ao mesmo tempo deixou JP confortável pra ser ele mesmo, ou seja, alguém que nunca foi.
Cruéque - Porta bate e chave cai; eles chegaram no apartamento de Betina.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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